do lugar dos outros

do lugar dos outros

quinta-feira, 13 de agosto de 2009



Talvez seja uma possibilidade.
O poema é um talvez.
Quem recolhe a rutilância
da cor quando o pensamento é vivo
num momento de aspirada glória?
Só um ser que se recolhe surpreende as águas
e concentra em si o negro e o ouro de uma corola inicial.

antónio ramos rosa – horizonte a ocidente

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