«Ao romper do dia, apercebeu-se do que a rodeava, do corpo junto do seu; ele dormia, ou pretendia que ela o imaginasse. Obsidiana aconchegou-o no conforto das roupas. Quando acordou, estava só. Estendeu o braço para o lugar vazio e voltou a afundar-se num sono profundo, como se tivesse caído num abismo. Mais tarde, muito tempo depois, anos talvez, afirmaria para consigo deveria ter morrido naquela noite; não a orientaria, nesse aspecto, o negativismo, muito pelo contrário: sublimado o desejo pela ternura, poderia ter evitado a paixão para sempre.»
3 comentários:
O AMOR é sempre. Descoalha-se...
prazer de ler.
muito.
como o teu, presumo, de nos oferecer....o teu gosto.
beijo-te.
com uma "festa"...no cabelo. posso?
Simplesmente... lindo! Quantas vezes eu também me senti assim... *
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