Numa máquina projectada para poupar futuro,
numa máquina concebida para gastar passado,
o maquinista opera no presente
num exercício de esgotamento do tempo
inexorável e transcendente até se fundir
na vertigem do esgoto.
Wolf é só mais um de nós no processo só
de passar a ser menos um.
A Erva Vermelha, de Boris Vian
numa máquina concebida para gastar passado,
o maquinista opera no presente
num exercício de esgotamento do tempo
inexorável e transcendente até se fundir
na vertigem do esgoto.
Wolf é só mais um de nós no processo só
de passar a ser menos um.
A Erva Vermelha, de Boris Vian
1 comentário:
interessante a ideia de poupar futuro!
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