
que caiu no nosso olhar. O que agora se vê, se esquece, e longe
fica, atinge a margem mais secreta, é uma metamorfose extrema, dissipante
do tempo e da penumbra, límpido refúgio a que se assoma insuspeito e perdido.
É então que a noite vem como um destino
as mãos cansadas estremecem.
Máquina de Relâmpagos – Jorge Velhote
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